A cantora Preta Gil faleceu neste domingo, aos 50 anos, após uma batalha contra o câncer de intestino, também conhecido como câncer colorretal. Diagnosticada em janeiro de 2023, Preta estava nos Estados Unidos, em Washington, onde realizava um tratamento experimental nos últimos dois meses.
O câncer foi identificado após exames apontarem um adenocarcinoma na parte final do intestino, motivando sua ida ao hospital devido a dores abdominais. Esse tipo de tumor maligno se desenvolve a partir de pólipos, que são crescimentos anormais de tecido no intestino. Embora benignos inicialmente, pólipos podem se transformar em câncer ao longo do tempo se não forem removidos.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer colorretal é o segundo tumor mais comum no sistema digestivo e o terceiro que mais causa mortes no Brasil. A doença atinge homens e mulheres, geralmente a partir dos 45 anos, sendo mais frequente entre os 60 e 70 anos. Nos últimos anos, porém, tem crescido o número de casos entre jovens adultos.
Entre os principais fatores de risco estão alimentação inadequada, obesidade, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool, histórico familiar de câncer e doenças intestinais pré-existentes, como retocolite ulcerativa e doença de Crohn.
O câncer colorretal costuma ser silencioso nos estágios iniciais, o que reforça a importância de exames preventivos, como colonoscopia e pesquisa de sangue oculto nas fezes. Quando apresenta sintomas, os mais comuns incluem alterações persistentes nos hábitos intestinais, sensação de evacuação incompleta, sangramento retal, dor abdominal, fadiga e perda de peso sem causa aparente.