Operação da Polícia Civil prende suspeito de executar ex-vereador em Santa Inês

Ação resultou no cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão.

Fonte: Redação

O suplente de vereador Raimundo Neto foi executado em Santa Inês (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil do Maranhão deflagrou, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (7), a Operação Guardião, com foco no combate a homicídios ligados ao crime organizado na região de Santa Inês. A ação foi coordenada pela 7ª Delegacia Regional de Santa Inês, Delegacia de Homicídios e Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI).

A operação contou com a participação de 16 policiais civis e resultou no cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão domiciliar contra alvos considerados de alta periculosidade. Os suspeitos são investigados por diversos homicídios registrados nas últimas semanas no município e são apontados como integrantes de facções criminosas atuantes na região.

Materia apreendido durante a operação (Foto: Divulgação)

Durante as diligências, um dos alvos foi preso em flagrante por tráfico de drogas. No imóvel onde foi cumprido o mandado de busca, os agentes apreenderam entorpecentes, balanças de precisão, dinheiro em espécie e celulares. O preso é investigado por participação no assassinato do ex-vereador de Santa Inês, Raimundo Alves de Sousa Neto, ocorrido em maio deste ano.

Segundo a Delegacia de Homicídios, o material apreendido deve auxiliar no avanço das investigações em curso. A Operação Guardião segue com desdobramentos nos próximos dias para capturar outros suspeitos e desmontar estruturas criminosas envolvidas nos crimes recentes na cidade.

O CRIME

O suplente de vereador Raimundo Alves de Sousa Neto foi morto a tiros, no dia 29 de maio deste ano, no Loteamento Carajás, em Santa Inês, a cerca de 250 km de São Luís. De acordo com relatos colhidos pela Polícia Militar, ao menos três homens participaram da ação criminosa.

Testemunhas afirmam que o grupo se aproximou da vítima e um dos suspeitos efetuou cerca de seis disparos, atingindo Raimundo principalmente na região da cabeça. Ele morreu no local, antes da chegada do socorro.

A principal linha de investigação da polícia aponta possível relação entre o crime e transações de compra e venda de terrenos na área, atividade na qual o suplente de vereador estaria envolvido.

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