Governo dos EUA chama Alexandre de Moraes de “tóxico” e reforça sanções

A nota afirma ainda que nenhum tribunal estrangeiro pode invalidar as sanções aplicadas pelos EUA ou impedir suas consequências

Fonte: Redação

Imagem ( Redes Sociais)

 

O governo dos Estados Unidos voltou a endurecer o tom contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. Em comunicado oficial divulgado nesta segunda-feira (18), o Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do Departamento de Estado classificou o magistrado como “tóxico para empresas e indivíduos que buscam acesso aos EUA e seus mercados”.

A nota afirma ainda que nenhum tribunal estrangeiro pode invalidar as sanções aplicadas pelos EUA ou impedir suas consequências. A embaixada americana no Brasil reforçou a determinação, destacando que cidadãos norte-americanos estão proibidos de manter relações comerciais com Moraes, enquanto cidadãos de outros países devem agir com cautela para não incorrer em apoio material a violadores de direitos humanos, o que também pode gerar punições.

As declarações são um desdobramento da crise diplomática entre os dois países. No dia 18 de julho, o governo Trump revogou o visto de Moraes, de outros ministros do STF e de familiares. Duas semanas depois, em 30 de julho, ele passou a ser alvo da Lei Magnitsky, que prevê bloqueio de bens e proibição de entrada nos EUA.

Segundo Washington, o ministro teria promovido uma “campanha opressiva de censura e perseguição política” no Brasil, especialmente contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

O governo brasileiro ainda não se manifestou sobre a nova declaração desta segunda-feira.

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