Mais de 113,8 mil aposentados e pensionistas do Maranhão já foram ressarcidos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) após descontos indevidos em seus benefícios. Os valores devolvidos, pagos de forma integral e corrigidos pela inflação, somam R$ 79,91 milhões no estado. Ao todo, 124,4 mil maranhenses aderiram ao acordo homologado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e 91,47% deles já receberam os recursos.
O acordo é fruto de uma iniciativa do Governo Federal para reparar prejuízos de beneficiários que tiveram cobranças não autorizadas em suas aposentadorias e pensões. Em nível nacional, já foram devolvidos R$ 1,53 bilhão a 2,46 milhões de aposentados e pensionistas, o que corresponde a 74% dos 3,33 milhões de brasileiros habilitados a participar da ação.
De acordo com o ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, os números confirmam o compromisso do governo em assegurar a dignidade da população idosa: “Estamos devolvendo cada centavo, de forma rápida e segura, para garantir os direitos dos aposentados e pensionistas”, afirmou. Já o presidente do INSS, Gilberto Waller, reforçou a abrangência nacional do processo: “Nosso compromisso é garantir que cada beneficiário receba o que é seu, com respeito, segurança e transparência”.
Entre as regiões, o Sudeste lidera em valores devolvidos, com R$ 593,41 milhões pagos a 867,4 mil beneficiários de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Em seguida aparecem o Nordeste, com 852 mil pessoas ressarcidas e R$ 558 milhões, e o Sul, com 235 mil beneficiários e R$ 139 milhões. No Norte foram devolvidos R$ 145 milhões a 190 mil pessoas, enquanto no Centro-Oeste 139 mil aposentados receberam R$ 97 milhões.
São Paulo concentra o maior número de beneficiários contemplados, com mais de 408,2 mil pessoas e R$ 293,77 milhões já pagos. Minas Gerais e Bahia vêm em seguida, ambos com mais de 200 mil aposentados e pensionistas ressarcidos, com valores que ultrapassam R$ 149 milhões e R$ 137 milhões, respectivamente. No ranking nacional, Maranhão, Rio de Janeiro, Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Sul também figuram entre os estados com maior volume de pagamentos.