O jornalista Alan Schneider morreu no fim da tarde desta quinta-feira (2), aos 44 anos, após sofrer um mal súbito na rua Severino Lins, na Vila Aviação. O socorro foi acionado, mas ele não resistiu.
Natural de Taquaritinga (SP), Alan integrava a equipe de assessoria de imprensa da Prefeitura de Bauru há quase dois meses. Antes, atuou por 12 anos na TV TEM e no g1, onde foi produtor de reportagem, repórter investigativo e trabalhou nas praças de Bauru, Marília e São José do Rio Preto.
O corpo será velado e sepultado em Taquaritinga, no Conjunto Velatório Municipal José Marciso. Alan deixa a esposa e um filho de quatro anos.
“A vida é um sopro. Com muita tristeza, recebi a notícia do falecimento do nosso querido Alan Schneider (…). Um profissional admirado por todos, de competência incrível, que nos deixou de forma tão precoce. Estou em oração por sua família”, declarou a prefeita Suéllen Rosim (PSD) nas redes sociais.
Trajetória e trabalhos de destaque
Entre os projetos que assinou, está o Bairro Ideal, iniciativa de jornalismo comunitário que levou uma van itinerante a diferentes bairros para ouvir demandas da população. No ge, participou de coberturas especiais, como a Copa do Mundo de 2014, quando acompanhou a seleção de Honduras em Porto Feliz (SP).
Como repórter investigativo, produziu reportagens sobre o uso de crack no interior paulista, o desmatamento do cerrado para fins lucrativos e a venda ilegal de cigarros eletrônicos.
Carisma na TV
Alan também ficou conhecido do público da TV TEM no quadro “Fala Povão” (2018–2022). Ao lado do jornalista Alexandre Azank, criou o personagem “Jacaré”, que virou bordão entre telespectadores — a pergunta “Quem é o Jacaré?” se tornou recorrente nas ruas e nas redes.
Amigos e colegas destacam o rigor profissional, a escuta generosa e o bom humor que marcaram a carreira de Alan Schneider, cuja trajetória deixa contribuição duradoura ao jornalismo regional.