
Com a reforma do Mercado Central em andamento, parte dos permissionários começou a operar no Mercado da Cidade, espaço temporário instalado no Aterro do Bacanga (Av. Vitorino Freire, Centro). O equipamento reúne quatro galpões com boxes padronizados, praça de alimentação, banheiros e estacionamento para mais de 300 veículos. A gestão municipal informa que a transferência visa manter as vendas enquanto o prédio histórico passa por modernização.
O que mudou
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Capacidade estimada: cerca de 450 feirantes.
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Estrutura: galpões setorizados por atividade, áreas de circulação ampliadas e pontos de apoio para alimentação e sanitários.
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Operação: caráter provisório até a conclusão da obra no Mercado Central (sem cronograma detalhado divulgado).
Vozes da feira
Frequentadores e trabalhadores relataram melhora nas condições de trabalho.
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Sabino de Jesus Dutra, 73 anos, feirante há quatro décadas: “Passei a vida no Mercado Central; a transferência dá fôlego enquanto a reforma acontece.”
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Lucinete “Lôra” Melo, há 20 anos na feira: “O espaço está mais limpo e organizado.”
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Gildo Nunes, 46 anos de profissão: “A estrutura valoriza o nosso serviço.”
Pontos de atenção
Feirantes e clientes mencionam a necessidade de reforço em segurança, limpeza contínua, sinalização e transporte para manter o fluxo de público até a reabertura do Mercado Central. A Prefeitura afirma que o investimento do Mercado da Cidade foi feito com recursos próprios e que o local permanecerá ativo enquanto durarem as obras.