A operação montada pelas forças de segurança do Maranhão para localizar os envolvidos no assalto à agência do Bradesco em Arari, ocorrido no dia 4 de novembro, avançou na noite deste sábado (15), quando dois suspeitos morreram durante confronto com equipes da Polícia Militar em Bacabal. A ação resultou ainda na prisão de outros dois homens apontados como participantes diretos do crime. A investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil, que acompanha o caso desde o dia do ataque ao banco.
Segundo informações repassadas pela corporação, os militares vinham monitorando os suspeitos desde o assalto e conseguiram localizar um dos integrantes do grupo na região conhecida como Terra do Sol, em Bacabal. Ele foi detido no momento da abordagem e levado para depoimento. Em continuidade às diligências, as equipes seguiram até uma residência onde outros membros da quadrilha estariam escondidos. Ainda de acordo com a polícia, ao se aproximarem do imóvel, os agentes foram recebidos a tiros, o que deu início ao confronto.
Durante o tiroteio, dois homens foram atingidos e morreram no local. Um deles foi identificado como Bruno Magalhães, enquanto o outro não teve o nome divulgado pelas autoridades até o momento. Com os dois presos, a polícia informou que um deles já tinha mandado de prisão em aberto por crimes como roubo de cargas e assalto a instituições financeiras, o que reforça o histórico de atuação do grupo em ataques semelhantes.
No imóvel e nas áreas próximas, os policiais apreenderam três motocicletas que teriam sido utilizadas na fuga ou apoio operacional do assalto, além de duas pistolas e um revólver calibre 38. As armas foram recolhidas e encaminhadas para perícia, com o objetivo de verificar se foram usadas no ataque à agência bancária de Arari. Os investigadores também trabalham para confirmar se há outros participantes do crime ainda em fuga.
O assalto que motivou a operação ocorreu no início da tarde do dia 4 de novembro, quando três homens armados invadiram a agência do Bradesco em Arari. As imagens registradas pelo circuito interno mostram que o trio entrou pelo telhado e surpreendeu funcionários e vigilantes, que foram rendidos e obrigados a deitar no chão enquanto os criminosos recolhiam coletes e armas dos seguranças. As gravações também mostram o momento da fuga, quando os assaltantes deixam o prédio com dois sacos contendo dinheiro e escapam pulando o muro, utilizando dois veículos para abandonar o local rapidamente.
Logo após o ataque, equipes das polícias Civil e Militar, além de forças de apoio de cidades vizinhas, foram acionadas para realizar buscas. A investigação passou a ser coordenada pelo Departamento de Roubo a Instituições Financeiras da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Decrif), com reforço da Força Estadual e do Centro Tático Aéreo (CTA), que auxiliou na varredura da área e no acompanhamento das rotas de fuga. As prisões e o confronto deste sábado representam o avanço mais significativo na apuração até o momento.
A Polícia Civil informou que as diligências continuam em andamento para localizar outros envolvidos no assalto e esclarecer detalhes operacionais da ação do grupo. A corporação aguarda os resultados da perícia balística e o cruzamento de informações coletadas com as imagens da agência para consolidar o inquérito.