
Um novo levantamento do Instituto Econométrica oferece um retrato atualizado da disputa pelo governo do Maranhão em 2026, testando diferentes cenários eleitorais e a percepção dos eleitores sobre favoritismo e rejeição. A pesquisa ouviu 1.283 pessoas entre os dias 13 e 16 de novembro, com margem de erro de 2,7 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%.
No cenário estimulado mais amplo, que inclui todos os nomes colocados até o momento, o secretário de Assuntos Municipalistas, Orleans Brandão (MDB), aparece numericamente à frente. Segundo os dados, ele alcança 33% das intenções de voto. Logo em seguida surge o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), com 29,2%. O ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim (Novo), registra 18,2%, enquanto o vice-governador Felipe Camarão (PT) pontua 7,3%.
O instituto avaliou também um cenário sem a presença de Eduardo Braide. Nesse quadro, a vantagem de Orleans Brandão aumenta. Ele aparece com 38,3%, enquanto Lahésio Bonfim soma 25,3% e Felipe Camarão chega a 14%. A simulação reforça o papel de Braide como um ator relevante no equilíbrio da disputa.
A pesquisa investigou ainda a expectativa de vitória, perguntando ao eleitor quem ele acredita que vencerá a eleição, independentemente do próprio voto. Orleans Brandão aparece novamente como o nome mais citado, com 34,1% dos entrevistados dizendo acreditar que ele será o próximo governador. Eduardo Braide vem logo depois, com 28,8%. Para 11,5%, Lahésio Bonfim deve sair vitorioso, enquanto Felipe Camarão foi apontado por 5,1% dos participantes. A taxa de entrevistados que responderam não saber ou não opinar foi maior entre os que se declararam indecisos quanto ao próprio voto.
O levantamento avaliou também o índice de rejeição, medindo qual candidato o eleitor não escolheria em hipótese alguma. Nesse quesito, Lahésio Bonfim aparece com 23,6%, seguido por Felipe Camarão, com 22,6%. Orleans Brandão registra 18,2% de rejeição, enquanto Eduardo Braide tem o menor percentual entre os nomes testados, com 9,4%. O instituto observou que a rejeição mais baixa costuma favorecer a competitividade em cenários de segundo turno, mas destaca que ainda não foram testadas combinações específicas entre os pré-candidatos.
Com a aproximação de 2026, o levantamento da Econométrica indica um cenário consolidado em torno de Orleans Brandão, uma disputa expressiva entre Braide e Lahésio e espaço para mudanças a depender do movimento dos pré-candidatos e do ambiente político dos próximos meses.