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PIB do Maranhão cresce 34,3% em 13 anos e coloca o estado entre as maiores altas do país

Trajetória foi impulsionada por investimentos públicos, expansão industrial, agropecuária em alta e setor de serviços dominante.

Fonte: Redação / Assessoria
Levantamento do Imesc mostra que economia maranhense segue trajetória de fortalecimento (Foto: Divulgação)

O Maranhão vem consolidando uma trajetória consistente de crescimento econômico, e os números mais recentes reforçam essa tendência. Um levantamento do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (Imesc), com base em dados do IBGE, revela que o estado ocupa a sétima posição no ranking nacional de maior crescimento acumulado do PIB entre 2010 e 2023.

Crescimento acima da média nacional e destaque no Nordeste

No período analisado, o Maranhão registrou uma expansão de 34,3% no Produto Interno Bruto, o segundo melhor desempenho do Nordeste, atrás apenas do Piauí (36,7%). Esse avanço reflete o fortalecimento contínuo da estrutura econômica estadual e seu aumento de participação na economia brasileira.

Segundo o presidente do Imesc, Dionatan Carvalho, o PIB é um indicador essencial para medir o volume de bens e serviços produzidos, e seu crescimento aponta para a melhoria das condições econômicas e sociais. Ele destacou ainda o papel do Plano Maranhão 2050, estratégia de desenvolvimento de longo prazo que busca reduzir desigualdades e estimular setores-chave.

Desempenho expressivo em 2023

Somente em 2023, a economia maranhense movimentou R$ 149,2 bilhões, com crescimento real de 3,6% em relação a 2022 — índice superior à média nacional (3,2%) e à média nordestina (2,9%). O PIB per capita foi estimado em R$ 22.020,60.

Esse resultado foi impulsionado pelos três grandes setores da economia, com destaque para:

Setor secundário (Indústria) — Alta de 4,2%

Entre as atividades industriais, a expansão mais significativa ocorreu nos serviços de eletricidade e gás, água, esgoto, gestão de resíduos e descontaminação, que cresceram 21,9%. O dado indica o fortalecimento da infraestrutura energética e ambiental do estado.

Setor primário (Agropecuária)

Apesar de o IBGE ainda não ter divulgado todos os dados de 2023, as pesquisas estruturais apontam crescimento expressivo, principalmente na produção de grãos, que passou de 6,1 milhões de toneladas (2022) para 6,6 milhões (2023).

Setor terciário (Serviços) — mais de 70% do PIB

O setor de serviços segue como a principal força da economia maranhense, respondendo pela maior parte dos bens e serviços finais circulados no estado.

Investimentos públicos: pilar do crescimento

O avanço do PIB também foi impulsionado pelo forte investimento público estadual. Em 2023, o Governo do Maranhão destinou cerca de R$ 1,7 bilhão para diversas áreas, conforme dados da Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan).

As maiores parcelas desse montante foram direcionadas ao urbanismo, que recebeu R$ 867,5 milhões, incluindo R$ 44,2 milhões para pavimentação de vias urbanas e R$ 316,6 milhões para implantação e melhoria de prédios e espaços públicos, além de investimentos em transporte, saneamento e no Judiciário. Esses aportes estruturais ampliam a capacidade produtiva do estado, fortalecem o ambiente de negócios e elevam a qualidade de vida da população.

Esses investimentos estruturais ampliam a capacidade produtiva do estado, favorecem o ambiente de negócios e melhoram a qualidade de vida da população.

O presidente do Imesc destaca que o crescimento econômico é um dos eixos centrais do Maranhão 2050, plano que integra governo, sociedade civil e diversos setores produtivos na construção de diretrizes para desenvolvimento sustentável e redução das desigualdades.

Segundo ele, “para que haja aumento real da renda das famílias, é necessário um ambiente econômico em expansão — e os resultados recentes contribuem diretamente para promover bem-estar social.”

A pesquisa completa sobre o PIB do Maranhão entre 2010 e 2023 está disponível no site do Imesc. O cálculo segue a metodologia nacional do IBGE, com defasagem de dois anos por conta das pesquisas estruturais que embasam os resultados.

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