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Homem é condenado a 40 anos por matar companheira diante dos filhos em São Luís

Júri reconhece crime com múltiplas qualificadoras; réu não poderá recorrer em liberdade.

Fonte: Com informações da CGJ
Helson Jean foi condenado por matar a companheira Cleidiane Pinto (Foto: Divulgação)

O 2º Tribunal do Júri de São Luís condenou Helson Jean Cardoso Macedo, 42 anos, a 40 anos de reclusão pelo assassinato da companheira Cleidiane Pinto Santos, de 32. O crime aconteceu na madrugada de 15 de agosto de 2023, dentro da casa onde o casal morava, no conjunto Morada do Sol, bairro Maracanã, zona rural da capital. Cleidiane foi morta a golpes de arma branca, na presença dos dois filhos pequenos.

Testemunhas relataram que, na noite do crime, o casal discutiu porque Helson queria sair para usar drogas, o que teria sido motivo de discordância. Familiares informaram que a relação era marcada por conflitos e que o réu já tinha histórico de passagem pelo sistema prisional.

O julgamento foi realizado nesta sexta-feira (28), no Fórum Des. Sarney Costa, e presidido pelo juiz Clésio Coelho Cunha. Três testemunhas foram ouvidas, além do próprio acusado. O Ministério Público foi representado pelo promotor Raimundo Benedito Barros Pinto, e a defesa pelo defensor público Bernardo Laurindo Santos Filho.

Helson foi condenado por homicídio qualificado, com três agravantes reconhecidas: feminicídio, motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. O magistrado negou ao réu o direito de recorrer em liberdade, mantendo sua prisão preventiva — que já estava em vigor desde sua captura, um dia após o crime, na Avenida dos Portugueses.

Na decisão que decretou a prisão, o juiz destacou a “frieza e covardia” do ato, chamando atenção para o fato de que Cleidiane foi morta sem chance de defesa e diante dos filhos menores. A sentença também ressalta as consequências extrapenais do crime, já que as duas crianças, de 6 e 10 anos, ficaram órfãs.

Com a condenação, o caso reforça a gravidade da violência doméstica na região e a importância da atuação judicial no combate ao feminicídio.

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