Família realiza manifestação e tenta provar inocência do suspeito de matar publicitário

Uma manifestação foi realizada nesta quinta-feira em frente à SHPP

Fonte: Luciene Vieira

Uma manifestação foi realizada na manhã desta quinta-feira (18), pedindo a libertação do engenheiro eletrônico Ayrton Campos Pestana suspeito de matar o sobrinho-neto de José Sarney, o publicitário Diogo Costa Campos, de 41 anos, durante uma briga de trânsito na Lagoa da Jansen, na terça-feira (16). Amigos, vizinhos e familiares do jovem preso caminharam a partir da Praça Maria Aragão até o prédio Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP); tanto a praça quanto a delegacia estão localizadas na Avenida Beira-Mar.

De acordo com o pai do engenheiro eletrônico, o técnico eletricista Vanderley Pestana, após o ato público, Vanderley se reuniu com delegados da SHPP e apresentou vídeos, feitos por câmeras de monitoramento na Avenida Venceslau Brás, localizada na Camboa, que inocentariam seu filho.

Na Venceslau Brás, Vanderley Pestana tem uma oficina mecânica de conserto de carros. Após sair da SHPP, ainda na porta da delegacia, o técnico eletricista disse à imprensa que os vídeos comprovam que na última terça-feira, ele e o seu filho passaram a manhã juntos.

“Os vídeos mostram que tanto eu quanto o meu filho estávamos juntos, no meu carro, um Argo vermelho, de placa PTJ-2844, das 8h20 às 12h10, respectivamente, o horário que chegamos à oficina e o horário que saímos dela”, informou Vanderley.

O pai do engenheiro eletrônico disse que, após a apresentação dos vídeos aos delegados na SHPP, a esperança é que o “caso seja resolvido ainda hoje”. “A polícia vai analisar as imagens. Meu carro será liberado ‘daqui a pouco’, e, se Deus quiser, meu filho vai voltar ainda hoje para o leito da minha casa”, declarou esperançoso Vanderley.

ENTENDA O CASO

O crime ocorreu na manhã dessa terça-feira (16) e a motivação teria sido uma discussão de trânsito na Lagoa da Jansen, em São Luís. Em um vídeo divulgado pela polícia, é possível ver o momento em que os veículos quase se chocam, motivo para o início da discussão que antecedeu o crime.

Ao sair para conversar com o suspeito, Diogo foi atingido por um tiro no pescoço e morreu no local.

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