Como os jogos podem afetar a nossa mente?

Videogames sempre foram cercados de certos mitos, desde que foram criados, há mais de 40 anos

Fonte: Da redação

Videogames sempre foram cercados de certos mitos, desde que foram criados, há mais de 40 anos. Os primeiros diziam respeito simplesmente aos fantasiosos estragos que eles fariam às televisões – quantas avós não reclamavam disso com os netos nos anos 1990 e 2000?

Com o passar tempo, a preocupação em torno do efeito dos games na vida real passou a ser diferente; primeiro, surgiram estudos de comportamento relacionando o tempo excessivo passado com o joystick na mão com problemas de saúde e desempenho nas atividades do dia-a-dia; depois, vieram preocupações ainda mais sérias, relacionando jogos violentos à violência no mundo real também.

Algumas dessas pesquisas, feitas por universidades internacionais renomadas, ainda não conseguiram chegar a uma conclusão definitiva; portanto, não somos nós que o faremos. O que se sabe, de uma maneira ou de outra, é que jogos de todo tipo têm algum efeito na saúde mental, seja negativo ou positivo.

O que é válido fazer sempre, porém, é abrir a discussão e tentar entender não o que o videogame pode causar, de positivo ou negativo, mas porque ele supostamente tem esse tipo de influência.

O impacto do videogame no cérebro

Profissionais do setor de tecnologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro afirmam que um dos efeitos do videogame na mente humana é a liberação de dopamina, composto químico responsável pela sensação de euforia, prazer e, mais importante notar, recompensa. Isso quer dizer que, na prática, o efeito de jogar um game e vencê-lo é o de se provar para si mesmo como merecedor de glória, mesmo que seja pessoal e até mesmo mínima.

Naturalmente que, assim como ocorre com qualquer excesso, videogame demais pode gerar, primeiro, o vício, algo que também se relaciona com química, já que as sensações prazerosas causadas pela dopamina são facilmente aditivas – segundo o Departamento de Doenças Mentais da OMS, ao menos 3% dos jogadores ao redor do mundo sofrem com algum tipo de vício.

Por outro lado, os games já se mostraram, em mais de um estudo, fontes importantes de desenvolvimento de determinadas áreas do cérebro, especialmente em se tratando de crianças na frente do console, computador ou celular desde que jogados com modereação.

O impacto que o game terá no cérebro depende diretamente do tipo de jogo em si que está sendo jogado. Um estudo de 2005 da Shaffer, Squire, Halverson e Gee aponta, por exemplo, que, assim como o xadrez, jogos de videogame de estratégia permitem aos jogadores desenvolverem positivamente seu raciocínio lógico.
Outros exemplos são jogos de estratégia, cujo efeito pode ser, segundo os pesquisadores, o desenvolvimento da área cognitiva do cérebro. Na prática, isso quer dizer que jogos que exigem inteligência, agilidade e raciocínio podem desenvolver justamente essas capacidades em quem os joga.
Da mesma forma que o xadrez exige estratégia e antecipação e que jogos de estratégia requerem atenção continua e destreza mental, até mesmo setores de jogos como os cassinos podem oferecer possibilidades de crescimento nas suas opções. Alguns dos melhores sites de cassino 2021 da mesma forma, podem ser mananciais de desafios para o cérebro atento e o raciocínio lógico baseado em experiência e observação.

Gamificação e outras tendências

Nem apenas de conotação negativa estão cercados os videogames e a cultura dos jogos como um todo. Com a geração que já nasceu em meio aos jogos chegando ao mercado de trabalho e, inclusive, assumindo posições de chefia, é possível ver o impacto que uma cultura de décadas acaba exercendo sobre o ambiente corporativo com, por exemplo, a tendência atual de gamificação das relações de trabalho.

Em termos simples, isso nada mais é do que criar um senso de competição amistosa e busca por objetivos nas atividades profissionais do dia-a-dia. Na prática, significa colocar um sistema de pontuação para a realização de determinadas tarefas, às vezes com recompensas específicas, outras vezes pelo mero senso de objetivo atingido tal qual num jogo.

Essa relação, vale dizer, também aparece cada vez mais nas escolas – já que muitos dos responsáveis pela educação também cresceram em meio aos jogos. A aplicação é similar, e pode ser especialmente útil no aprendizado de matérias difíceis ou maçantes, uma vez que a ideia é empolgar o aluno na busca pelo conhecimento através do senso de competição e finalidade.

Por agência de marketing digital emarket

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