A Polícia Civil do Maranhão deflagrou a Operação Guilhotina, na manhã desta quinta-feira, 17, e prendeu dois suspeitos de planejarem a execução de um goiano, identificado como Bruno Vinícius Nazon Moraes Borges. A vítima foi assassinada a tiros no dia 12/02/2021, em uma barraca na Avenida Litorânea, em São Luís, no momento em que almoçava com a esposa e o filho.
Equipes da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa, apoiadas pela SEIC, SENARC e SPCC, cumpriram seis mandados judiciais de busca e apreensão em residências e salas comerciais localizadas nos bairros Liberdade, Turu, Calhau e Olho D’água, em São Luís. O objetivo foi arrecadar evidências ligadas aos crimes de homicídio, exploração de jogos clandestino, organização criminosa e outros.
Durante a operação, a polícia apreendeu itens ligados a exploração dos jogos de azar, uma espingarda calibre .22, veículos, sendo um blindado, uma espingarda calibre .22, um cofre contendo valores em dinheiro e agendas de apostas.
Foram cumpridos, também, dois mandados de prisão temporária para os supostos mandantes do crime, no bairro do Turu. A investigação identificou, inicialmente, os dois suspeitos que teriam planejado e organizado a execução da vítima. Segundo a polícia, eles contrataram milicianos, ex-integrantes da PMRJ, com atuação na baixada fluminense, para matar Bruno Vinícius.
Passos do crime
Após seguirem a vítima por vários dias, de acordo com a polícia, os executores encontraram as circunstâncias apropriadas para perseguir e atirar várias vezes em Bruno Vinícius, que morreu no local.
Os criminosos estavam encapuzados e usando vestimenta tática completa, para evitar serem identificados. Eles contaram com apoio logístico de outros desconhecidos para executar o assassinato.
A polícia informou que a vítima era representante de uma organização criminosa goiana que explora jogo clandestino em São Luís, cujo grupo estaria em rota de colisão com outra ORCRIM, ligada aos milicianos cariocas.
As investigações continuam no sentido de identificar outros envolvidos com os fatos, de acordo com a polícia.
Os presos serão interrogados, submetidos a outras providências, e seguida encaminhados para custódia na Polícia Penal, onde aguardarão o andamento das investigações e seu processamento.