Morte de funcionário da Vale foi encomendada pela companheira em 20 parcelas

A princípio, o caso foi tratado como latrocínio mas a polícia descobriu que a própria companheira da vítima encomendou o crime

Fonte: Redação

SÃO JOSÉ DE RIBAMAR – A Polícia Civil do Maranhão elucidou o assassinato de um funcionário da Vale, ocorrido no dia 27 de março de 2020. Charles Cutrim de Sousa foi alvejado com disparos de arma de fogo na porta de sua casa, no Residencial Renascer, Maiobão.

A princípio, o caso foi tratado como latrocínio (roubo que resulta em morte), mas, com o andamento das investigações, a polícia descobriu que a própria companheira da vítima encomendou o crime.

De acordo com a polícia, a mulher contratou dois indivíduos para executarem o crime, e acertou o pagamento em 20 parcelas, num total de R$ 15 mil. Ela teria dado R$ 1, 500 como “entrada” e o restante do valor foi dividido em quantias de R$ 700,00, pagas via depósito bancário.

Segundo a confissão da mandante, ela teria agido dessa forma em razão de a vítima não aceitar o fim do relacionamento, e ameaçá-la de morte caso se separassem.

Charles Cutrim de Sousa era empregado da empresa Vale, e além do patrimônio pessoal, possuía seguro de vida.

A Polícia Civil cumpriu dois mandados de prisão e mandados de busca e apreensão nos bairros Pirapora e Vila Luizão, ambos na capital maranhense, nas primeiras horas desta quarta-feira, dia 21. A Operação Viúva Negra encerra a primeira fase da investigação do crime.

Os dois presos, a mulher e um dos executores, foram encaminhados para o sistema prisional da capital. A Delegacia de Homicídios da Área Norte/SHPP/PCMA continuará investigando o caso.

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