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Conselho de Disciplina da PM expulsa policial que matou médico em Imperatriz

Crime ocorreu no dia 26 de julho deste ano, em uma casa de eventos na Avenida Beira-Rio.

Fonte: Redação

O policial militar Adonias Saddas Sousa Costa foi expulso da corporação por acusação de ter matado o jovem médico Bruno Calaça Barbosa, de 24 anos. O crime ocorreu no dia 26 de julho deste ano, em uma casa de eventos na Avenida Beira-Rio, na cidade de Imperatriz.

A expulsão do policial foi sacramentada após decisão do Conselho de Disciplina da Polícia Militar do Maranhão, que acatou a denúncia contra o acusado.

O boletim geral n° 218 de 23 de novembro de 2021 frisou que Adonias foi excluído da PMMA “por ter tido conduta que afetou a honra pessoal, o decoro da classe e pundonor militar e ainda por contrariar o art. 40, incisos I, III, IV, XI, XII, XV e XVIII, da Lei n. 6.513/1995”.

Adonias Saddas está preso no Comando Geral da PM, em São Luís, após ser transferido do quartel do 3º Batalhão da Polícia Militar, em Imperatriz, onde estava custodiado.

O Crime

O soldado da Polícia Militar do Maranhão Adonias Sadda Sousa Costa é o principal suspeito de matar, na madrugada do dia 26 de junho, o médico Bruno Calaça Barbosa, de 24 anos. O crime ocorreu na casa de festas Dell Lagoa, na Avenida Beira-Rio, na cidade de Imperatriz.

Entre os motivos para o crime estaria uma suposta tentativa de assédio, tendo como alvo a namorada de um irmão do médico assassinado. No local, estaria ocorrendo uma festa supostamente clandestina; que, momentos antes do homicídio, por duas vezes, já havia recebido a presença de uma guarnição na tentativa de encerrar as atividades.

A morte do jovem foi flagrada pelas câmeras de segurança do próprio estabelecimento e viralizou nas redes sociais. Nas imagens, Bruno aparece sentado no palco, com alguns amigos e irmãos, até que é abordado pelo militar e outro homem. Antes de irem até a vítima, eles aparecem conversando e gesticulando, bem próximos.

Os dois chegam perto do médico e, no vídeo, é possível ver que o homem fala algo e o empurra logo depois. Ele então se defende, e o soldado puxa a arma atirando à queima-roupa, atingido o peito da vítima. Bruno Calaça fica alguns segundo de pé e depois cai, enquanto a dupla sai do local.

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