Acusado de matar a companheira por asfixia é condenado a 21 anos de prisão em São Luís

Consta na sentença que o réu sacou o valor de R$ 1.500,00 da conta da vítima para comprar bebida, após o crime.

Fonte: Redação / Fórum de São Luís

O 2º Tribunal do Júri de São Luís condenou Etevaldo de Jesus Silva Reis a 21 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão, pelo assassinato da sua companheira Alcilene Amaral Cutrim, por asfixia. O crime ocorreu no dia 04 de abril de 2021, por volta das 7h, na residência do casal, no bairro Bom Jesus. Após o julgamento, ocorrido nessa terça-feira (26), no Fórum Des. Sarney Costa, o réu foi levado de volta ao presídio onde já estava preso.

Etevaldo de Jesus Silva foi condenado por homicídio qualificado, por motivo torpe, uso de meio cruel e praticado contra a mulher por razões da condição de sexo feminino, envolvendo violência doméstica (feminicídio). O juiz titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Gilberto de Moura Lima, que presidiu o julgamento, manteve a prisão preventiva do acusado.

Segundo a denúncia do Ministério Público, Etevaldo de Jesus Silva Reis assassinou a companheira por sufocamento, após discussão por motivo de ciúmes que ele mantinha da vítima, com a qual conviveu por cerca de 12 anos.

Apos asfixiar Alcilene Amaral Cutrim, o réu amarrou a mulher dentro da residência, trancou a casa e saiu. Dois dias após o crime, o acusado se apresentou à polícia e confessou o crime.

Consta ainda na sentença que o réu sacou o valor de R$ 1.500,00 da conta de titularidade da companheira para comprar bebida, e o restante do dinheiro usou para ir até a da irmã dele.

Durante a sessão de julgamento, nessa terça-feira (26), uma das irmãs da vítima disse, em depoimento, que o casal estava separado, mas vivia na mesma casa. Ela contou que Etevaldo de Jesus Silva Reis praticava violência física contra a companheira. No dia do crime, a testemunha telefonou no início da manhã para a irmã, e como ela não atendeu a ligação, resolveu ir até a residência dela. A porta estava trancada, e familiares tiveram que arrombar para em seguida encontrar a mulher amarrada com uma corda e já sem vida.

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