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Veterinário acusado de matar dono de pizzaria a tiros senta no banco dos réus

O crime ocorreu dentro de uma clínica no Monte Castelo, após divergências sobre o valor da consulta de um gato.

Fonte: Redação
Daniel Leite matou Eduardo Viegas com vários tiros (Foto: Reprodução)

O veterinário Daniel Leite Cardoso sentará no banco dos réus do Tribunal do Júri de São Luís, no Fórum Desembargador Sarney Costa (Calhau), no próximo dia 04 de junho. O réu é acusado de matar a tiros o empresário José Eduardo Viegas Costa, 39 anos, dono da Pizzaria Tio Tomate, no dia 9 de setembro de 2020.

O crime ocorreu dentro de uma clínica veterinária, no bairro do Monte Castelo, após divergências sobre o valor da consulta de um animal de estimação da vítima.

Conforme informações do Batalhão Tiradentes da PM, Eduardo Viegas e o veterinário tiveram uma áspera discussão, que evoluiu para agressões físicas, até o funcionário sacar uma arma e atingir mortalmente o empresário com vários tiros.

Eduardo Viegas foi atingido com disparos na cabeça e no ombro, segundo a polícia. A vítima ainda foi socorrida por uma equipe do Samu, mas não resistiu e foi a óbito no local.

Dois dias após o crime, Daniel Leite, de 35 anos, se entregou à Polícia Civil. Em depoimento, o médico veterinário confessou a autoria do crime.

O acusado chegou à sede da Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) acompanhado de um advogado, e entregou a arma usada no homicídio, devidamente registrada.

Daniel Leite era frequentador de um clube de tiro e possuía licença para porte de arma.

Companheira do empresário também foi atingida por um disparo

A companheira do empresário, que estava com ele na hora do ocorrido, também foi atingida na mão, durante o crime.

A arma utilizada no homicídio foi entregue pelo acusado, e, segundo a polícia, os outros funcionários da clínica não sabiam que o veterinário andava armado.

O delegado George Marques informou que a discussão sobre o preço da consulta do gato já havia se encerrado, mas foi reiniciada de forma mais acalorada após a vítima exigir a nota fiscal, negada, naquele momento pelo veterinário, que sugeriu ser pega no dia seguinte.

A situação se agravou, segundo o delegado, quando o empresário começou a filmar o local e ter acertado um soco no funcionário, que teria revidado sacando a pistola.

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