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Técnicas modernas para tratar varizes é adotada na rede estadual de saúde

O tratamento consiste em aplicar polidocanol nas veias dilatadas até que estas desapareçam.

Fonte: Redação / Assessoria
Técnicas modernas para tratar varizesé adotada na rede estadual de saúde (Foto: Divulgação)

A técnica inovadora para o tratamento de varizes, escleroterapia com espuma, exige menor tempo de tratamento e promove recuperação rápida do paciente. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) disponibiliza o tratamento para úlceras e doenças venosas no Ambulatório Vascular da Policlínica Diamante, em São Luís (MA).

A costureira Diná Moraes, de 58 anos, realizou sua primeira sessão de escleroterapia com espuma, em maio deste ano, na Policlínica Diamante. Diagnosticada com Insuficiência Venosa Crônica (IVC), responsável pelo surgimento das varizes há oito anos, a paciente enfrentava sintomas como dor, sensação de peso nas pernas, entre outros.

“Minhas primeiras varizes são de quando eu tinha 14 anos e com o tempo foi piorando. Então, eu precisei voltar a procurar tratamento e soube que tinha esse local. Minha expectativa é melhorar minha saúde e autoestima, porque tenho vergonha delas”, disse Diná Moraes.

Além das varizes, a Insuficiência Venosa Crônica (IVC) pode causar, ainda, as úlceras varicosas (feridas). O cirurgião vascular Matheus Cavichioli explica como é realizado o tratamento, por meio da escleroterapia com espuma, no ambulatório. “O paciente precisa entender que a IVC não tem cura, mas tem tratamento. Além dos procedimentos em si, é importante adotar um estilo de vida mais saudável, como atividade física, controle do peso e uso de meia de compressão elástica, que ajudam a controlar a doença. Tudo colabora para o controle da doença”, explicou.

No Ambulatório Vascular da Policlínica Diamante, mensalmente, são feitas 178 consultas, 380 exames e 100 tratamentos de escleroterapia com espuma. O tratamento consiste em aplicar uma substância esclerosante chamada polidocanol, em forma de espuma, diretamente nas varizes, até que estas desapareçam. Com duas seringas conectadas, o líquido é mesclado por um misturador.

A espuma gerada é injetada em pequenas quantidades dentro da veia a ser tratada causando irritação na parede do vaso e o fechamento do mesmo. A depender da profundidade da veia, é utilizado o aparelho de ultrassom para guiar o procedimento. Ainda de acordo com o cirurgião vascular Matheus Cavichioli, o tratamento tem impacto positivo na redução das filas de cirurgias de varizes convencionais, e recuperação mais rápida para o paciente.

Na quarta sessão do tratamento, a auxiliar de estética, Leda Moreno, de 51 anos, foi diagnosticada com insuficiência de veia safena magna. Com mais qualidade de vida, a paciente comemora os avanços do tratamento. “Eu parei de sentir dor e aquela sensação de peso nas pernas. Eu agora não sinto mais nada. Tenho seguido as recomendações médicas, como o uso da meia compressora. Eu quero dizer também, que sem este serviço, eu não teria condições de pagar um tratamento como este”, avaliou.

Atendimento

Para acessar o serviço, o paciente precisa ser encaminhado por especialista como cirurgião vascular. Ao dar entrada Ambulatório Vascular da Policlínica Diamante, o paciente será reavaliado por um cirurgião vascular da unidade e fará novos exames para determinar a necessidade ou não da indicação para o tratamento cirúrgico de varizes por espuma densa.

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