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Veja quais desembargadores foram alvo da operação da PF em São Luís

Agentes da PF também estiveram no escritório ‘Maranhão Advogados’, de propriedade do advogado Carlos Luna

Fonte: Da redação
De acordo com as investigações, a organização criminosa é suspeita de atuar na manipulação de processos do Tribunal de Justiça do Maranhão com o intuito de obter vantagem financeira

Os desembargadores Nelma Sarney, Marcelino Everton Chaves, Luiz Gonzaga Almeida Filho, Antônio Pacheco Guerreiro Júnior foram alvo da Operação 18 Minutos, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (14), em São Luís. Além deles, são investigados a juíza Alice de Sousa Rocha; o juiz Cristiano Simas de Sousa e o ex-juiz Sidney Cardoso Ramos.

A ação investiga uma organização criminosa suspeita de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo o Judiciário maranhense.

As investigações indicam que a organização criminosa manipulava processos no Tribunal de Justiça do Maranhão para obter vantagens financeiras. Os crimes sob apuração incluem organização criminosa, corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

De acordo com a PF, a investigação apontou diversas movimentações suspeitas decorrentes de saque de alvará judicial expedido no bojo de processo judicial possivelmente fraudulento, envolvendo desembargadores e juízes em prejuízo de uma instituição financeira.

A movimentação ocorreu sobretudo numa ação de R$ 18 milhões.

Os fatos relacionavam-se à tramitação de execução de título extrajudicial promovida por um ex-advogado da referida instituição financeira, ora investigado, em que postulava direito de crédito relativo a suposta verba honorária.

O pedido foi deferido e o montante distribuído entre as pessoas da pretensa organização criminosa.

“Analisando-se os referidos processos, vislumbram-se inúmeras fraudes processuais, a exemplo da manipulação na distribuição do feito, cálculos de correção monetária injustificados ou inexistentes, celeridade seletiva, culminando na expedição de alvarás”, informou a PF.

Agentes da PF também estiveram no escritório ‘Maranhão Advogados’, de propriedade do advogado Carlos Luna e em apartamentos localizados na Península da Ponta d’Areia.

 

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