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Moizaniel Alves dos Santos, também conhecido como “Calanguito”, foi condenado a 19 anos e três meses de prisão pelo assassinato de sua companheira, Esliane Eduardo Vilar. O crime aconteceu em 4 de julho de 2024, por volta das 13h, dentro da casa onde o casal vivia no bairro Tibiri, em São Luís.
Conforme a denúncia, Moizaniel, de 38 anos, matou Esliane com um tiro no rosto e ficou na casa com o corpo por mais de quatro horas antes de ir até a residência de sua irmã, na mesma rua, para confessar o crime.
A irmã chamou a polícia e o socorro médico, resultando na prisão de Moizaniel no local.
Após o julgamento no Fórum Des. Sarney Costa, Moizaniel foi levado de volta para a Penitenciária de Pedrinhas, onde já estava preso por tráfico de drogas.
Durante o júri, cinco testemunhas foram ouvidas, incluindo a mãe de Esliane e uma irmã do acusado. Moizaniel confessou o crime e afirmou que agiu por ciúmes. Familiares da vítima também acompanharam o julgamento.
Ele foi condenado por homicídio qualificado, com as agravantes de feminicídio, uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima e motivo torpe.
Esliane, que era manicure e tinha 23 anos, deixou uma filha de quatro anos de um relacionamento anterior.
Sobre o crime
Segundo a denúncia do Ministério Público, no dia do crime, Esliane estava se arrumando para sair, mas Moizaniel insistiu que eles precisavam conversar.
Quando ela insistiu em sair, ele pegou um revólver calibre 38 do armário e atirou. Depois, foi até a casa da irmã para confessar e pedir que ela chamasse a polícia.
O julgamento foi presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima. O promotor de justiça Benedito Barros Pinto atuou na acusação, e a defensora pública Caroline Malaquias Pinheiro Teles fez a defesa.
Na sentença, o juiz destacou que Esliane não contribuiu para o crime e que não houve provocação da vítima. Moizaniel cumprirá a pena em regime fechado na Penitenciária de Pedrinhas.