Comprar online em 2025 é regra, todos fazemos, mas nem sempre foi assim. Pouco tempo atrás, empresas como o Mercado Livre lutavam para conquistar esse mercado de forma pioneira, mas havia muita desconfiança, sendo comum histórias de pessoas que recebiam ‘’tijolos’’ no lugar das suas compras.
O avanço da internet não só mudou drasticamente esse cenário, de forma que comprar e consumir produtos online já não é apenas regra, mas também um sinônimo de qualidade.
A Hedgehog Digital e Opinion Box realizaram uma pesquisa onde notaram que 93% dos brasileiros usam o Google para pesquisar produtos antes de comprar, e 80% pesquisam produtos com avaliações positivas de outros consumidores. As prioridades são claras, é uma forma de busca por qualidade, custo benefício e proteção.
A evolução do comportamento de compra na internet
O mercado online brasileiro se desenvolveu aos poucos, visto que a confiança na internet demorou um pouco mais a se estruturar em terras tupiniquins. O principal mercado online do mundo e berço dessa tecnologia foi os Estados Unidos, onde já nos anos 90 havia expressivo número de adotantes de compras online.
O começo de tudo: o comércio eletrônico nos anos 90
Nos primórdios da internet comercial, lá na terra do tio Sam, plataformas como Amazon (1995) e eBay (1995) começaram a explorar o potencial das vendas online. Sim, a Amazon está no mercado desde 1995, para ter uma ideia, a empresa só veio a se consolidar como uma das principais plataformas online de compras no Brasil após 2020!
Mas voltando para os seus primórdios em terras distantes, apesar da pouca concorrência, havia muito ceticismo, pois os consumidores hesitavam em fornecer dados de cartão de crédito, que hoje é a forma mais segura de comprar online. A confiança era baixa e não havia redes sociais ou avaliações públicas para consultar.
Anos 2000: a consolidação e o crescimento da confiança
Com o crescimento da infraestrutura digital e o surgimento do Google, fóruns e blogs passaram a influenciar decisões de compra. Foi nos fóruns que os usuários começaram a trocar as suas experiências, dividir opiniões e compartilhar barganhas, o peer-to-peer, que é a alma da internet, cria confiança desde o início. Lembram do antigo chat do UOL? Pois é… Os fóruns evoluíram para sites de reviews independentes, ganhando espaço neste setor, que em conjunto até com sites oficiais do governo influenciam positivamente os consumidores.
A década de 2010: smartphones e influência das redes sociais
Apesar da popularidade dos PCs, foram os smartphones que impulsionaram a integração mundial com a internet, tornando esta a norma nos principais mercados de consumidores do mundo. Comprar online está mais fácil do que nunca, e sites como Trustpilot e Reclame Aqui, profissionalizaram as análises online. O mesmo acontece com o serviço, havendo sites especializados para um pouco de tudo, desde esportes até serviços médicos e apostas online.
O cenário atual: compras online no Brasil
Segundo o CX Trends, o comportamento do consumidor brasileiro é híbrido, uma leve vantagem para as compras online. A principal razão da diferença são as vantagens, o consumidor é mais propenso a realizar compras em locais físicos, caso: os preços sejam mais atrativos que os online; a entrega ser mais rápida; e, por vezes, se a melhor forma de averiguar pessoalmente certos produtos, que muitas vezes não possuem avaliações online.
Plataformas populares e comportamento do consumidor brasileiro
Hoje, plataformas como Mercado Livre, Amazon, Shopee e Magalu dominam o e-commerce nacional. Os consumidores brasileiros são conhecidos pela cautela, buscando avaliações de produtos e vendedores antes de fechar a sua compra. Essas plataformas tendem a oferecer diversos benefícios, o Mercado Livre, por exemplo, oferece o Meli+, que acompanha programas de assinatura como o Disney+ e também outras vantagens, como frete grátis em certos produtos e também cashback.
O papel das avaliações e influenciadores digitais
Análises em vídeos, resenhas detalhadas em sites especializados e comentários em marketplaces são decisivos. A autoridade de quem opina, seja um youtuber ou um consumidor comum, faz a diferença na decisão. Os influenciadores normalmente possuem um nicho específico, com enorme poder para convencer certos públicos. Por exemplos, influenciadores infantis, Youtubers de jogos como Minecraft, tendem a realizar pubs apelativos para o público-juvenil, impulsionando a presença de marcas para essa audiência.
O caso dos cassinos online: do risco à regulamentação
Os cassinos online são um exemplo moderno e recente de como influenciadores possuem amplo poder de convencimento. Antes da regulação, cassinos internacionais se envolveram em fortes polêmicas após serem amplamente divulgados por influenciadores digitais como Maicon Kuster e Felipe Neto. Houve muitos casos de danos aos consumidores, visto que não havia regulação ou fiscalização que comprovasse a segurança das plataformas e todas as transações. Os influenciadores não sofreram qualquer consequência pelo seu envolvimento e recomendações.
O boom dos cassinos online e os riscos iniciais
Cassinos online começaram a se popularizar no Brasil na década de 2010, operando sem regulação local, mas só explodiram mesmo depois de 2020. Muitos usuários enfrentaram golpes, cassinos com práticas desleais e ausência de canais de suporte. Análises especializadas por profissionais que testam os sites, como o especialista em cassinos e apostas online Luiz Chiqueto, eram a única forma de proteção, e essa é só a pontinha do iceberg. Os problemas se tornaram uma bola de neve, de forma que fortes regulações foram implementadas em 2025.
A importância das análises de sites especializados
Portais independentes passaram a avaliar cassinos, destacando bônus enganosos, termos abusivos e problemas nos saques. Essas análises protegiam o jogador iniciante e experiente contra armadilhas. Tal qual os fóruns iniciais nos primórdios da internet, esses sites especializados são ambientes onde bastante informação converge, e os jogadores podem compartilhar as suas opiniões, muitas vezes, em forma de comentários.
O cenário pós-regulação de 2025
O Brasil ainda está se ajustando ao cenário pós-regulação das casas de apostas, mas tudo indica que é o momento de crescimento no setor e grandes plataformas mundiais aproveitam o momento para cativar o público, tal qual fizeram a Amazon e o Mercado Livre. Bastante do ceticismo que havia por conta da falta de regulação e problemas constantes está diluindo, de forma que apostas online são cada vez mais vistas como uma forma legítima de entretenimento.
O que mudou com a legalização dos cassinos online no Brasil
Com a regulação de 2025, apenas cassinos licenciados podem operar no país. Há regras claras sobre pagamentos, suporte ao consumidor, divulgação de promoções e muito, mas muito mais!
Ainda é necessário buscar análises online?
Sim. Apesar da legalização, há diferenças importantes entre os sites no Brasil. Bônus, velocidade de pagamento, variedade de jogos e atendimento ao cliente variam bastante de plataforma para plataforma. Análises continuam sendo essenciais para escolher a melhor opção e evitar frustrações inesperadas. Além disso, os consumidores e os seus hábitos na internet estão sempre mudando e em constante evolução, sendo necessário ajuda especializada de quem entenda as suas necessidades.
Conclusão
Mesmo num ambiente mais seguro, o consumidor segue valorizando a opinião de outros usuários e especialistas. Num mercado cada vez mais competitivo, análises online oferecem clareza, confiança e ajudam o consumidor a fazer escolhas mais inteligentes, seja ao comprar um fone de ouvido ou escolher um cassino legal para jogar.
Por estarmos ‘’no berço’’ desse mercado, onde as condições finalmente são favoráveis, resta ao tempo dizer quais se destacaram da melhor forma e cativaram melhor o público de jogadores, retornando aos consumidores de apostas online o maior valor e motivos para continuarem voltando e apostando.