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Acusado de matar policial em vaquejada, prefeito de Igarapé Grande se entrega à polícia no Maranhão

Após o procedimento, ele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exame de corpo de delito.

Fonte: Redação

Prefeito João Vitor Xavier se entregou na manhã desta terça-feira, 15 (Foto: Reprodução)

O prefeito de Igarapé Grande, João Vitor Xavier (PDT), se entregou à Polícia Civil do Maranhão nesta terça-feira (15), após ter a prisão preventiva decretada por suspeita de envolvimento na morte do policial militar Geidson Thiago da Silva dos Santos, ocorrida no último dia 6 de julho, durante uma vaquejada no município de Trizidela do Vale.

A apresentação do gestor ocorreu na sede da Delegacia Geral, em São Luís. Após o procedimento, ele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) para realização de exame de corpo de delito. A entrega voluntária acontece um dia após o juiz Luiz Emílio Braúna Bittencourt Júnior, da 2ª Vara de Pedreiras, determinar sua prisão com base nas evidências reunidas até o momento.

Além da prisão preventiva, a decisão judicial também autorizou buscas na casa do prefeito e em seu gabinete, com apreensão de arma de fogo, computadores, celulares, mensagens eletrônicas e outros itens de interesse da investigação.

Entenda o caso
O crime aconteceu durante a 35ª edição da vaquejada do Parque Maratá, em Trizidela do Vale, evento tradicional na região. Segundo a Polícia Militar, o soldado Geidson — que estava de folga — teria abordado o prefeito para reclamar do farol alto de um veículo que atrapalhava o público presente.

Testemunhas relataram que, após o desentendimento, João Vitor teria se dirigido até um carro, pegado uma arma e retornado para atirar contra o policial, atingindo-o por trás. Câmeras de segurança mostram o momento em que o prefeito deixa o local às pressas após os disparos.

O comandante do 19º BPM, tenente-coronel Aguiar, confirmou que cinco disparos foram efetuados, sendo três nas costas, um no ombro e outro no braço da vítima. A versão apresentada por testemunhas contradiz a alegação de legítima defesa feita por familiares do prefeito.

Gravemente ferido, o policial militar foi socorrido e transferido para o Hospital Geral de Peritoró, onde passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso segue sob investigação da Polícia Civil do Maranhão, que agora analisa os materiais apreendidos e deve ouvir novas testemunhas nos próximos dias.

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