O Maranhão abriu 3.270 empregos formais em setembro e alcançou o saldo de 30.031 novos postos com carteira assinada nos nove primeiros meses de 2025, segundo dados do Novo Caged divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado mantém o ritmo positivo do estado na geração de empregos e reflete o bom desempenho de todos os principais setores econômicos.
O destaque do mês foi o setor de comércio, responsável pela criação de 1.238 novas vagas, seguido por construção (893), serviços (708), indústria (317) e agropecuária (114). O desempenho consistente nos cinco segmentos confirma o aquecimento gradual da economia maranhense, impulsionado por investimentos públicos e privados e pelo fortalecimento da atividade de consumo.
A maioria das vagas criadas foi ocupada por homens, que responderam por 2.339 dos novos postos, enquanto as mulheres preencheram 931. Trabalhadores com ensino médio completo representaram a maior parte das contratações, somando 3.122. O grupo etário de 18 a 24 anos foi o mais beneficiado, com 2.155 vagas abertas no período, o que reforça o papel do mercado formal como porta de entrada para os jovens.
Entre os municípios, São Luís liderou o saldo positivo, com 1.819 novos empregos e um estoque total de 332,5 mil vínculos formais. Na sequência aparecem Balsas (269), Imperatriz (169) e Caxias (118), que também registraram avanços relevantes em setembro.
No cenário nacional, o Brasil acumulou 1,7 milhão de empregos com carteira assinada entre janeiro e setembro de 2025, atingindo o recorde de 48,9 milhões de vínculos formais. Apenas em setembro, foram criados 213.002 postos líquidos, resultado de 2,29 milhões de admissões e 2,07 milhões de desligamentos. Todas as 27 unidades da Federação registraram saldo positivo no mês. O salário médio real de admissão ficou em R$ 2.286,34.
O Maranhão segue consolidando uma trajetória de crescimento contínuo no emprego formal, reforçada pelo desempenho do comércio e da construção civil, setores diretamente ligados à dinâmica de consumo e infraestrutura no estado.