Acredita-se geralmente que os criadores do futebol tradicional como desporto, tal como a maioria das pessoas o entende, são os ingleses. No entanto, a seleção nacional deste país só por uma vez na história ganhou o Campeonato do Mundo (aconteceu em casa dos insulares do Mundial em 1966), mas a maior parte das vezes (cinco vezes) que triunfou no campeonato planetário foi a brasileira – uma nação que há muito é considerada quase a mais apaixonada pelo futebol. Comece a jogar num casino online licenciado e aposte em desportos com grandes bónus. Para se registar, forneça informações pessoais e faça o seu primeiro depósito. Em seguida, a administração creditará os fundos do bónus na sua conta de bónus junto de um parceiro 1win
O futebol brasileiro é, de fato, algo tão próximo da magia quanto possível. Os nomes dos melhores representantes da “Seleção” ainda estão na orelha, apesar do fato de que desde suas performances já conseguiram mudar várias gerações de fãs – Pelé, Garrincha, Dunga, Nilton Santos, Zico, Ronaldo, Ronaldinho … Esta lista pode continuar e depois de cada um dos próximos nomes terá necessariamente que colocar um tripleto, como um sinal de que a enumeração ainda não está absolutamente terminada.
No entanto, nos últimos tempos, no futebol europeu, onde se “cozinha” o dinheiro principal deste desporto, há uma tendência para reduzir o número de legionários brasileiros. Esta tese está absolutamente correcta, pelo menos para os 5 principais campeonatos do Velho Continente, que incluem a Premier League inglesa, a Serie A italiana, a La Liga espanhola, a Bundesliga alemã e a Ligue 1 francesa.
Em particular, para a época em curso (2023/24), as equipas dos 5 principais campeonatos europeus anunciaram 92 jogadores brasileiros. E este número só à primeira vista é grave, porque, na verdade, é quase o mínimo desde o início deste século. Menos seguidores de Pelé e Garrincha, para este período, nos cinco campeonatos de futebol mais prestigiados da Europa foi registado apenas na época 2000/01 (81).
Nos últimos 23 anos, os futebolistas brasileiros tiveram vários picos em termos da dimensão da sua “colónia” nos campeonatos europeus de elite. O maior número de representantes do país sul-americano nas 5 principais ligas registou-se na época 2007/08, com 157. No entanto, desde a época 2002/03, nunca houve menos de 100 brasileiros nas principais ligas europeias. Até este ano, quando este número ficou abaixo do limiar “psicológico”…..
por que não há tantos jogadores do Brasil nos melhores campeonatos do Velho Continente? Mesmo na Liga dos Campeões, onde não estão representados apenas os clubes do top 5, a tendência para o decréscimo do número de legionários brasileiros é claramente observada – atualmente, há apenas 38 representantes deste país no torneio, o que constitui o mínimo absoluto no século XXI. A resposta a esta questão requer, obviamente, o estudo de um grande número de factores diferentes, mas vamos tentar destacar os principais.
Perda do estatuto de equipe mais forte do mundo
Vale a pena olhar com mais atenção para o gráfico acima e verificar que o aumento do número de internacionais brasileiros nos principais campeonatos europeus ocorreu imediatamente após 2002, ano em que a Seleção ganhou pela quinta e até agora última vez o Campeonato do Mundo, realizado nos campos do Japão e da Coreia do Sul.
Nos Mundiais de 2006 e 2010, a seleção brasileira chegou aos quartos de final, e no Mundial de 2014, em casa, atingiu as meias-finais, onde sofreu uma derrota desastrosa e humilhante para os alemães com um resultado de 1:7, e depois, incapaz de se recompor, perdeu para a Holanda no jogo de atribuição do terceiro lugar (0:3).
Desde então, muitos seleccionadores e treinadores de clubes europeus de topo aperceberam-se de que o Brasil já não é uma referência. A Seleção ainda tinha jogadores de grande nível, mas, enquanto equipa, os brasileiros não conseguiram regressar ao topo, parando nos quartos de final dos Mundiais de 2018 e 2022 por duas vezes consecutivas.
Este tipo de fracasso afectou certamente a imagem do “produto”, ou seja, dos futebolistas do Brasil. Na Europa, simplesmente começaram a mudar as prioridades e orientações no mercado de transferências, dando mais atenção ao trabalho com jovens talentos de países locais – em particular, França, Bélgica, Alemanha, Inglaterra, Espanha….
Desfasamento entre preço e qualidade
Outro aspeto importante da razão pela qual há cada vez menos jogadores brasileiros no futebol europeu é o facto de o mercado de transferências no país sul-americano se ter tornado francamente sobreaquecido. Se antes os jogadores brasileiros, jovens e de qualidade, conseguiam ser contratados por clubes como Porto, Benfica, Ajax ou Shakhtar, onde os seguidores de Pelé e Garrincha se adaptaram ao novo continente durante várias épocas e conseguiram fazer nome na Liga dos Campeões, para depois irem para Inglaterra, Alemanha, Espanha, Itália ou França a troco de muito dinheiro, a certa altura este “mecanismo bem oleado” entrou em rutura.