Maranhão inicia estudo para obtenção do reconhecimento internacional de zona livre de aftosa sem vacinação

Até o momento a AGED já encaminhou para o laboratório 867 amostras de soro sanguíneo congelado para análise.

Fonte: Aged

 

O Maranhão já iniciou o estudo soroepidemiológico sobre a febre aftosa com objetivo de obter o reconhecimento internacional, junto à Organização Mundial de Saúde Animal, de zona livre da doença sem vacinação.

A Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão está coordenando os trabalhos de recolhimento de amostras e triagem do material biológico a serem enviados ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária em Belém-PA. Até o momento a AGED já encaminhou para o laboratório 867 amostras de soro sanguíneo congelado para análise.

O Ministério da Agricultura e Pecuária – Mapa determinou ao Maranhão a investigação soroepidemiológica em 129 propriedades rurais espalhadas no estado. A AGED já coletou amostras em 115 propriedades e 78 destas propriedades já tiveram o material coletado enviado ao Laboratório Federal.

A diretora de Defesa e Inspeção Sanitária Animal da AGED, Jucielly Oliveira explica que a equipe de laboratório da Agência está realizando a triagem técnica das amostras, antes do envio para o laboratório.

“As equipes da AGED foram a campo realizar as coletas nas propriedades e a equipe de laboratório faz a análise das amostras para saber se estão de acordo com o que é recomendado pelo Laboratório Federal e após a triagem são encaminhados para análise e testes que vão comprovar a não circulação do vírus da aftosa no Estado do Maranhão. Esse é mais um item que vai compor o nosso pleito junto à Organização Mundial de Saúde Animal”.

O estudo soroepidemiológico que inclui as fases de coleta, de envio ao laboratório e o resultado deve ser encerrado no mês de junho. O Maranhão está cada vez mais perto da certificação internacional de livre sem vacinação, o que vai elevar o patamar da pecuária maranhense e proporcionar aos produtores a exportação de animais para fora do país, ganhando um novo mercado. Isso é muito positivo para o estado, alavancando a economia e trazendo mais geração de emprego e renda.

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