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Bombeiros maranhenses são enviados para combater incêndios na Bolívia

O tempo muito seco e extremamente quente tem ameaçado tornar a situação ainda mais crítica.

Fonte: Redação / Assessoria

Bombeiros maranhenses participam de missão no combate a incêndios na Bolívia (Foto: Divulgação)

Seis bombeiros maranhenses, que integram a Força Nacional, foram destacados para apoiar as operações de combate aos incêndios florestais na Bolívia. A missão, que tem como objetivo enfrentar a devastação provocada pelas queimadas na região, conta com a colaboração de militares de vários estados brasileiros. O grupo do Maranhão já embarcou para o país boliviano e se unirá à força-tarefa, designada pelo governo brasileiro, por meio de decreto presidencial.

Os militares destacados para essa missão internacional possuem vasta experiência em operações de combate a incêndios de grandes proporções. Integram a equipe o 2º tenente Adelson Vales Santos, o subtenente Marcos Aurélio Ribeiro, o 2º tenente Antônio Claúdio Silva Santos e o 1º sargento Welinton Soeiro, todos com seis anos de serviço na Força Nacional. O grupo também conta com o subtenente Luís Sérgio Melo Santos e o 2º sargento Cláudio Roberto Baima Santos, que têm uma década de experiência no órgão nacional.

O comandante-geral da corporação, coronel Célio Roberto, expressou apoio à equipe. “Desejo muito sucesso aos nossos bombeiros nesta missão na Bolívia. Eles são altamente capacitados e estão prontos para enfrentar os desafios que virão. Acreditamos na competência e dedicação de cada um deles. A designação desses profissionais, realizada por decreto presidencial, ressalta o compromisso do Brasil e a cooperação do nosso governador Carlos Brandão, com a proteção do meio ambiente e a solidariedade com a população boliviana”, afirmou.

A missão se estende por um período indeterminado, e é vista como uma demonstração do comprometimento e solidariedade entre as nações, na luta contra os incêndios florestais e pela proteção do ecossistema.

Situação Crítica

O período de queimadas na Bolívia, este ano, começou no mês de junho, considerado muito cedo, pois, em geral, inicia em julho. O tempo muito seco e extremamente quente tem ameaçado tornar a situação ainda mais crítica.

Este mês, em um único dia, o país registrou mais de três mil queimadas, e considera o pior agosto em número de incêndios, desde 2010. O governo da Bolívia solicitou ajuda brasileira para combater os incêndios florestais, em julho, pacto formalizado no mesmo período e que garante o envio de apoio militar para o país.

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