SÃO LUÍS – As exportações do Maranhão registraram um crescimento de 0,6% entre janeiro e agosto de 2024, totalizando mais de US$ 3,833 bilhões, conforme dados do COMEXSTAT/MDIC. Esse desempenho foi impulsionado principalmente pelo aumento significativo em termos de valor nas exportações de alumina e alumínio, que cresceram 18,8%, e de celulose, que tiveram um salto de 54,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. As informações sobre o comércio exterior do Maranhão fazem parte da Análise Conjuntural Trimestral da Indústria, produzida pela Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA).
Apesar da soja continuar sendo o principal produto exportado pelo estado, representando 42,2% do total, sua participação recuou 10,2% em comparação com 2023, totalizando US$ 1,619 bilhão. Outros produtos como minérios de ferro também enfrentaram queda, com um declínio de 14,1%. No entanto, uma maior diversificação da pauta de exportações, com o fortalecimento de produtos como alumina, alumínio e celulose, ajudou a compensar essas perdas.
DESTINO – A China se manteve como o principal destino das exportações maranhenses, embora tenha havido um recuo de 12,6% no valor total exportado para o país. Em contrapartida, as exportações para o Canadá e os Estados Unidos aumentaram significativamente, com altas de 13% e 41%, respectivamente.
No contexto regional, o Maranhão se destacou como o segundo maior exportador do Nordeste, representando 23,7% do total exportado pela região, seguido por Pernambuco com 7,6%. A Bahia lidera o ranking com 45,8% de participação. O principal produto exportado pela Bahia é a soja e por Pernambuco são os açúcares de cana-de-açúcar e de beterraba.
Nas importações, o Maranhão apresentou uma redução de 18,7% no mesmo período, totalizando US$ 2,552 bilhões. O saldo da balança comercial do estado permaneceu positivo, com as exportações superando as importações em mais de US$ 1,281 bilhão.