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Presos suspeitos de extorquir vítimas em golpe com falsa garota de programa

As vítimas eram coagidas a pagar entre R$ 600 e R$ 3.500, e pelo menos 30 pessoas caíram no golpe.

Fonte: Com informação de Leslie Leitão, RJ2

Ryan Carlos Reis Lima foi preso em flagrante com um revólver 38 e Rayene Carla Reis Lima está foragida da Justiça (Foto: Reprodução)

Policiais da 17ª Delegacia de Polícia (São Cristóvão) prenderam dois suspeitos de extorsão, Ryan Carlos Reis Lima e Sarah Santos Borges, envolvidos em um esquema que utilizava falsas garotas de programa para atrair vítimas. Uma terceira suspeita, Rayene Carla Reis Lima, está foragida da Justiça do Rio de Janeiro.

O golpe funcionava em duas etapas. Primeiro, uma mulher se apresentava como garota de programa e iniciava conversas com os alvos por meio de aplicativos de mensagens. Após atrair a vítima, pedia fotos íntimas e dados pessoais. No dia seguinte, outro membro do grupo entrava em contato, se passando por miliciano, cobrando pelo suposto programa e ameaçando expor as fotos nas redes sociais.

As vítimas eram coagidas a pagar entre R$ 600 e R$ 3.500. Pelo menos 30 pessoas caíram no golpe, mas a delegada Márcia Beck acredita que o número seja maior, pois muitos têm vergonha de denunciar devido à natureza do crime.

Modus Operandi

O golpe funcionava em duas etapas:

1. Falsa garota de programa: Uma mulher se apresentava como garota de programa e iniciava conversas com os alvos por meio de aplicativos de mensagens, pedindo fotos íntimas e dados pessoais.
2. Cobrança e ameaças: No dia seguinte, outro membro do grupo entrava em contato, se passando por miliciano, cobrando pelo suposto programa e ameaçando expor as fotos nas redes sociais.

Ameaças e cobranças

As vítimas recebiam mensagens com ameaças, como:

– “Se eu chegar na sua casa, não tem conversa.”
– “Te dei a chance de resolver.”
– “Quer brincar com miliciano?”
– “Se não tiver com o valor, vamos te matar.”

Valor das cobranças

Os golpistas pediam entre R$ 600 e R$ 3.500 para não expor as vítimas.

Investigação

A delegada Márcia Beck, responsável pela investigação, afirmou que:

– Pelo menos 31 registros de ocorrência foram feitos contra o grupo.
– O número de vítimas deve ser maior, pois muitas pessoas têm vergonha de denunciar devido à natureza do crime.

Próximos passos

A Polícia Civil continua investigando e busca localizar Rayene Carla Reis Lima, considerada foragida.

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