A embarcação Cidade de Araioses está autorizada a voltar à operação às 19h desta terça-feira (7 de outubro), na rota Ponta da Espera–Cujupe. A liberação foi oficializada pela Capitania dos Portos do Maranhão na Portaria nº 131/CPMA (7/10/2025), após inspeções técnicas que confirmaram as condições de navegabilidade e segurança do ferry.
Segundo a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), a decisão se baseia no Relatório de Vistoria Especial nº TVBCMAO 087/25, emitido pela Sociedade Classificadora Bureau Colombo, que certificou a plena condição operacional da embarcação. Todo o trâmite foi acompanhado por equipe técnica da Emap e seguiu as diretrizes da LESTA (Lei nº 9.537/1997).
O que aconteceu
Na madrugada de sexta (3), o “Cidade de Araioses” encalhou às 4h20 em um banco de areia e pedras próximo à Ilha do Cajual, durante a ligação São Luís–Alcântara/Cujupe. Com dois rebocadores e a maré alta, o ferry foi desencalhado por volta das 15h e direcionado a procedimentos de verificação.
De acordo com a Emap, não houve feridos entre os 210 passageiros e tripulantes. A embarcação transportava 72 veículos. A Capitania dos Portos abriu procedimento para apurar as causas do incidente.
Posição da Emap
Em nota, a Emap informou que os protocolos de segurança foram observados desde o início, com acompanhamento a bordo e atualizações aos passageiros. A empresa afirmou que a integridade da embarcação e das pessoas foi preservada e que as medidas operacionais previstas foram adotadas até a liberação pelas autoridades marítimas.
Durante a espera, a operadora forneceu itens de alimentação da lanchonete e organizou reforço logístico via rebocador. Não houve registros médicos relevantes, e ninguém precisou desembarcar durante a operação.
Contexto e capacidade
Em operação há pouco mais de três anos, o “Cidade de Araioses” reforça a conexão São Luís–Alcântara/Cujupe. A embarcação tem capacidade para 520 pessoas e área para 70 veículos.
Com a autorização em vigor, o ferry retornou à grade de viagens às 19h desta terça (7). A Capitania dos Portos do Maranhão segue com a investigação para identificar eventuais fatores operacionais, ambientais ou de navegação que tenham contribuído para o encalhe.